quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ORAÇÃO AO FARMACÊUTICO

Por Álvaro de Albuquerque

Bendito seja tu!...que em horas mortas,
Para servir um lar que a dor invade,
Vais abrir tua porta com bondade
Quando o sono fechou todas as portas!

Bendito seja tu!...Que mal suportas,
Dos venenos a cruel letalidade
E os transforma, por bem da humanidade,
Nos bálsamos que arranca das retortas!

Quando o mundo chegar a novas eras,
Quando os homens, em vez de serem feras,
Se unirem pela força dos ideais

Erguer-se-ão monumentos de granito
Em cujos pedestais se tenha escrito:
"Farmacêutico" só! Para quê mais?